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sábado, 5 de julho de 2014

Vitórias e Derrotas


Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade já perdeu a batalha sem a ter enfrentado.
 Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos. 
Só se pode avaliar após o enfrentamento. 
Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta. 
Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso. 
O objetivo deve ser conquistado, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.

Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre. 
É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois.
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Joanna de Ângelis
 




 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Palavra




A palavra é um fio de sons carregado por nossos sentimentos; em razão disso aquilo que sentimos é o remoinho vibratório que nos conduzirá a palavra ao lugar certo que nos propomos atingir.

Quando falamos, cada qual de nós apresenta o próprio retrato espiritual passado a limpo.

Conversando, dialogamos; dialogando, aprendemos.

Quem condena atira uma pedra que voltará sempre ao ponto de origem.

As artes são canais de expressão derivados do verbo: a escultura é a palavra coagulada, a pintura é a palavra colorida, a dança é a palavra em movimento, a musica é a palavra em harmonia; mas a palavra, em si, é a própria vida.

Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as emoções se mostrem pacificadas; um grito de cólera, muitas vezes, tem a força de um punhal.

Sempre que possa e quanto possa abstenha-se e comentar o mal; a palavra cria a imagem e a imagem atrai a influência que lhe diz respeito.

Você falou, começou a fazer.

Não fale na treva para que a treva não comece a caminhar por sua conta.

Abençoadas serão as suas palavras sempre que você fale situando-se na posição dos ausentes ou no lugar dos que lhe ouvem a voz.
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André Luiz
Chico Xavier 





quinta-feira, 3 de julho de 2014

Viva em paz com a sua consciência...



Sempre que você se compare com alguém, evite orgulho e desprezo, reconhecendo que em todos os lugares existem criaturas, acima ou abaixo de sua posição.

Consagre-se ao trabalho que abraçou realizando com ele o melhor que você possa, no apoio ao bem comum.

Trate o seu corpo na condição de primoroso instrumento, ao qual se deve a maior atenção no desempenho da própria tarefa.

Ainda que se veja sob graves ofensas, não guarde ressentimento, observando que somos todos, os espíritos em evolução na Terra, suscetíveis de errar.

Cultive sinceridade com bondade para que a franqueza agressiva não lhe estrague belos momentos no mundo.

Procure companhias que lhe possam doar melhoria de espírito e nobreza de sentimentos.

Converse humanizando ou elevando aquilo que se fala.

Não exija da vida aquilo que a vida ainda não lhe deu, mas siga em frente no esforço de merecer a realização dos seus ideais.

E, trabalhando e servindo sempre você obterá prodígios, no tempo, com a bênção de Deus.
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ANDRÉ LUIZ
Chico Xavier





quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cinco lembretes anti-suicídio



1. A vida não acaba com a morte.


A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para uma outra vida: a espiritual.


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2. Os problemas não acabam com a morte.


Eles são provas ou expiações, que nos possibilitam a evolução espiritual, quando os enfrentamos com coragem e serenidade. Quem acredita estar escapando dos problemas pela porta do suicídio está somente adiando a situação.

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3. O sofrimento não acaba com a morte.


O suicídio só faz aumentar o sofrimento. Os Espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descrevem as dores terríveis que tiveram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo. Para alguns suicidas o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu corpo se decompondo. Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a cometer um assassinato.

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4. A morte não apaga nossas falhas. 

A responsabilidade pelas faltas cometidas é inevitável e intransferível. Elas permanecem em nossa consciência até que a reparemos.


5. A Doutrina Espírita propicia esperança e consolação quando oferece a certeza da continuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suportamos as provas do presente.

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Retirado do livro Palavras Simples, Verdades Profundas, de Rita Folker EME Editora.




terça-feira, 1 de julho de 2014

No Rumo da Paz



Se você retirar a sombra da tristeza que lhe cobre o olhar, observará que o Sol e o Tempo renasceram hoje a fim de que você possa refazer-se e recomeçar.

Não se sabe de ninguém que houvesse conseguido a restauração ou o êxito em clima de desabafo.

Sorrir atraindo dedicações e possibilidades ou mostrar a face agoniada da irritação, suscitando adversários ou problemas, dependerá sempre de você mesmo.

Ódio e medo, inveja ou ciúme, desespero ou ressentimento desajustam a mente, e a mente desequilibrada envenena o corpo.

Procure ver o melhor dos outros e dê aos outros o melhor de você, porque o pessimismo jamais edifica.

Você receberá auxílio e assistência na medida exata das suas prestações de serviço ao próximo, recebendo, ainda, por acréscimo, valiosas bonificações da Providência Divina.

Recordemos que situar-nos nas dificuldades dos outros, de modo a senti-las como se fossem nossas, para auxiliar aos outros, sem exigência ou compensação, é a maneira mais justa de garantir a paz.

Lembremo-nos sempre de que a criatura humana, seja qual for a condição em que se encontre, conquanto as imperfeições ou fraquezas que ainda carregue, é um anjo em formação, caindo às vezes para levantar-se e aprender as lições do Bem com mais segurança.

E, segundo as leis da evolução, toda criatura, a fim de burilar-se, é chamada a esforço máximo, no qual a dificuldade e o sofrimento estão incluídos por ingredientes de progresso e sublimação.

Por isto mesmo, em quaisquer ocasiões, seja de alegria ou inquietação, fracasso ou refazimento, se aspiramos a seguir para as vanguardas de elevação e felicidade, amor e luz, só nos resta uma solução: trabalhar.
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 André Luiz
Chico Xavier




segunda-feira, 30 de junho de 2014

CAMINHOS DIFERENTES


Se tens o conhecimento exato disso ou daquilo, não menosprezes quem o ignore.
Que será de tua verdade se não a utilizas para construir ou abençoar?
Esclarece amando.

A semente escondida no solo será talvez, de futuro, a árvore cujo fruto te favoreça e o tronco, aparentemente desprezível, entre os dedos hábeis do artesão, pode vir a ser o violino que interpretará os sonhos do gênio que ainda não conheces.

Sobretudo, se já adquiriste essa ou aquela qualidade enobrecida, traze-a no estojo da humildade, para que não incomodes a ninguém com o brilho que possas irradiar.
Que será de tua virtude, se não a empregas, em beneficio dos outros?
Socorre abençoando.

Certas plantas de gosto amargo possivelmente estão destinadas a fornecer-te medicamento, em tempo oportuno, e o charco socorrido é capaz de oferecer-te precioso jardim.
Não constranjas a ninguém com os teus pontos de vista.
Nem sempre os outros seguirão teu caminho, tanto quanto desejas ou como poderias talvez esperar, mas terão em si e por si obrigações diferentes que lhes foram assinaladas pela Sabedoria de Deus.
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Meimei
Francisco Cândido Xavier 
 



 

domingo, 29 de junho de 2014

LETREIROS VIVOS



Nas faixas mínimas da sua experiência cotidiana surge o roteiro humano que você representa para os outros.

Os traços do semblante pintam-lhe o clima interior.

Os seus objetos de uso pessoal compõem o edifício da sua simplicidade.

A ordem dos seus afazeres indica-lhe o grau de disciplina.

O cumprimento das suas obrigações denuncia-lhe o valor da palavra empenhada.

O teor da amizade dos seus vizinhos, para com a sua pessoa, qualifica a sua capacidade de se fazer entendido.

O diapasão da sua palestra dá o tom da sua altura íntima.

A segurança da sua opinião traduz a firmeza dos seus ideais.

Os tecidos que lhe envolvem o corpo configuram-lhe o senso de naturalidade.

As iguarias da sua mesa revelam-lhe o papel do estômago no mundo moral.

A natureza do cuidado com o seu físico falam francamente de suas possíveis relações com a vaidade.

O seu presente diz, para todos, o que você foi no passado e o que você será no porvir, com reduzidas possibilidades de erro.

A uniformidade entre o movimento das suas ideias, dos seus conceitos e das suas ações disseca, à vista de todos, a fibra da sua vontade.

Todas as criaturas que lhe partilham a existência leem incessantemente os letreiros vivos que lhe estabelecem a verdadeira identidade nos panoramas da vida, respondendo-lhe as mensagens inarticuladas com aversão ou simpatia, contentamento ou desagrado, conforme a sua plantação de Bem ou mal.
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André Luiz
Chico Xavier